James Tip: Uma aposta que deu certo

Camila

Farani

abr. 18, 2023

A empresa, que oferece soluções para varejistas, foi criada para fazer a diferença no mundo do varejo, ajudando a reduzir as perdas com estoque e obter muito mais lucro a partir de uma inteligência artificial (IA). 

Se tem algo que me deixa feliz é ver uma empresa investida por mim crescendo. Quero dividir com vocês aqui o case da retailtech James Tip, que recebeu aporte por meio da G2 Capital, a minha boutique de investimentos.


A empresa, que oferece soluções para varejistas, foi criada para fazer a diferença no mundo do varejo, ajudando a reduzir as perdas com estoque e obter muito mais lucro a partir de uma inteligência artificial (IA). 


Quando recebi o pitch deck dessa empresa, via Shark Tank Brasil, resolvi apostar nessa empreitada, através da G2 Capital. Isso porque logo percebi a inovação do James, nome da inteligência artificial da startup. Essa ferramenta é capaz de prever a venda futura e, assim, atender aos objetivos estabelecidos pela organização, como a redução de ruptura e excesso de estoque, aumentar ticket médio, reduzir mix de produtos, auxiliar a realizar compras mais assertivas e melhorar a distribuição.


São mais de 150 diferentes algoritmos que estão a todo segundo refazendo cálculos e análises, que traz aos usuários a capacidade de parametrizações automáticas, reduzem o tempo de customizações pelo usuário e que potencializam os resultados. 


Vamos aos números?


Diante de um mercado atual, cada vez mais exigente, é fundamental que toda nova tecnologia que surgir venha com chancelas, garantias e é nisso que a G2 Capital aposta em minhas investidas. E temos resultados!


É o que aponta o CEO e fundador da startup James Tip, Guilherme D’Masseroni:

“Hoje o James Tip tem no seu portfólio alguns clientes como: Lojas Renner, Altenburg, Cya Ruber, Oscar Calçados, Tigre, Tramontina Store, revendas John Deere e chegar a estes clientes, sendo uma startup, em um mercado tão competitivo é fundamental esses diferenciais e um deles, com toda a certeza são os investidores, como a Camila Farani, que acreditam e apostam em novos negócios”.


Vocês sabem o quanto eu gosto de falar sobre os resultados, né? No caso da startup de Masseroni, os varejistas e distribuidores que são clientes da James Tip faturaram em 2022 mais de R$2,5 bilhões de reais, com mais de 408 mil SKUs (itens) diferentes em suas lojas ou distribuidoras. 


Segundo o CEO da empresa, o foco está em previsão, planejamento e execução. Assim, os clientes conseguem prever, planejar e executar suas previsões de forma assertiva para atender esse novo mercado.


Um estudo recente da PwC traz que: “As inovações de Supply Chain as a Service (SCaaS) devem dar a PMEs os meios para escalar de forma acessível”. Isso mostra que a empresa que investir em inovações na gestão de cadeia logística vai ser mais eficiente e afetará menos em seus custos. E a IA é um dos caminhos para fazer este cenário acontecer.


A verdade é que, por meio da Inteligência Artificial, as empresas perceberam que chegou o momento de utilizarem da eficiência para se manterem no mercado e ainda tomarem espaços inexplorados.


Além da tecnologia, a preocupação da empresa gira em torno de facilitar a usabilidade do usuário, pois não adianta ter acesso a uma plataforma diferenciada se ela for mais complexa que uma calculadora. 


O James Tip é sobre isso: alta tecnologia e recursos disponíveis em uma forma muito simples e acessível. E a sua grande busca é entregar eficiência focada em ação de curto prazo para os seus clientes.


Retailtechs e suas metamorfoses propulsoras da inovação no varejo

Setor de varejo impulsiona e inova o mercado, além de atender às novas demandas do consumidor através de mudanças promovidas pela tecnologia.


O ano de 2022 foi de inflação e juros elevados, uma persistente guerra entre Rússia e Ucrânia e cenário político conturbado. Ainda assim, as vendas no varejo brasileiro cresceram 16% nos três trimestres de 2022, em termos nominais, embora a elevação tenha sido de apenas +1% em termos reais. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A verdade é que o varejo está sempre mudando. Isso acontece porque, conforme os anos passam, o comportamento do consumidor também muda com o tempo. E para acompanhar todo esse movimento, é necessário ficar atento às transformações do mercado. 


Vivemos um exemplo deste cenário durante e após a pandemia global. De 2020 para cá, foram muitas incertezas, adaptações e mudanças de comportamento no dia a dia do consumidor. Logo, o E-commerce veio para ficar, as lojas físicas não acabaram e o novo consumidor se tornou completamente Figital (físico + digital), ou seja, ele é omnichannel, aquele que está presente em todos os canais de comunicação e plataformas. 


Diante disso, as tecnologias perceberam que precisavam trazer para si o papel de valorização e atendimento ao novo perfil de consumidor em todo e qualquer novo algoritmo. Pois assim, se tornariam grandes aliadas da evolução de setores tradicionais. 


No varejo, as retailtechs, por exemplo, passaram a utilizar a tecnologia para remodelar a experiência de compra, tornar as operações no setor mais ágeis e lucrativas. E não é de agora. Essa metamorfose é constante. 


Não é à toa que dados da CB Insights apontam que as retailtechs levantaram aproximadamente US$25,4 bilhões em financiamento de capital risco desde 2017. A lista inclui startups em diferentes estágios de desenvolvimento de investimento, desde empresas em estágio inicial até unicórnios bem financiados.


Hoje, só no Brasil, são mais de 600 retailtechs, segundo o Distrito Retail Tech Report, divulgado pela Pequenas Empresas, Grandes Negócios em 2020. 


Como as retailtechs contribuem para a transformação do varejo?


Com as retailtechs, a indústria do varejo consegue utilizar a tecnologia para reter mais clientes, aumentar a eficiência e produtividade nos negócios, melhorar a experiência de compra, apoiar ao pequeno e médio varejista e inovação em soluções.


Na prática, a transformação do varejo pode ser executada através das seguintes formas:


  • Dados para personalizar ofertas, unificar os canais de venda, refinar processos com dados minerados em grande volume e melhorar as formas de pagamento, garantindo mais segurança ao processo e facilitando as cobranças. 
  • Utilizar aplicativos para gerenciamento das lojas físicas, rastrear consumidores nas lojas e entender seus interesses de acordo com o movimento e o campo de visão que traçam e até reduzir a taxa de abandono em lojas físicas e virtuais. 
  • Elas também ajudam a traçar uma estratégia omnichannel, uma estratégia de uso simultâneo e interligada dos diferentes canais de compra, que atendam os ambientes online ou offline.


Não à toa que o mesmo estudo da PwC, citado anteriormente, apresenta que os investimentos em Startups SCaaS (Supply Chain as a Service) totalizou US$7,7 Bi em 186 negócios no primeiro trimestre de 2021. Um aumento de 90,6% em comparação a 2020.


Conclusão: Com o mercado em constante atualização, com consumidores mais exigentes e com dinheiro mais escasso, as novas abordagens e tecnologias estão trazendo negócios tradicionais a patamares antes inimagináveis. 


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