Internacionalização de startups brasileiras: Digibee além do horizonte!

Camila

Farani

jun. 06, 2023

Novas startups brasileiras surgem a cada dia que passa e com elas seus serviços e produtos inovadores que estão expostos no mercado, o que atrai investidores devido ao dinamismo e à forte movimentação que essas startups dão à economia.

Crescimento e expansão de negócios em nível global é o próximo passo. Sim, internacionalizar é um caminho fundamental para a empresa que tem como característica principal o modelo de negócios repetível e escalável. E a internacionalização permite um maior fluxo de seu capital e crescimento mais acelerado, além de posicionamento da empresa em destaque frente aos concorrentes. 


Este é o caso da Digibee, plataforma iPaaS (Integration Platform as a Service), co-fundada por Rodrigo Bernardinelli (CEO), Peter Kreslins Jr. (CTO) e Vitor Sousa (Field CTO LATAM/BR), em que eu e meus co-fundadores e sócios da Staged Ventures, Geraldo Neto e Flávio Pripas, decidimos apostar. 


Mas, por que os investidores olham para este perfil de startup?


Isso acontece porque startups com modelos cada vez mais escaláveis e focados no digital, optam por escalar internacionalmente desde o início, não sendo limitadas geograficamente. E muitos investidores, com o intuito de impulsionar empresas brasileiras de qualidade que buscam a expansão internacional, apostam neste tipo de empresa.


Não é à toa que a Digibee captou US$25 milhões em janeiro de 2021, em rodada liderada pelo Softbank e, em agosto, a Staged Ventures realizou uma rodada secundária no valor de de US$5,2 milhões, da qual os membros do programa Black do Investidores.vc participaram com US$225 mil. Com isso, a empresa triplicou sua receita anual recorrente de dezembro de 2021 a dezembro de 2022, atingindo US$22 milhões em ARR (Receita Anual Recorrente).


A companhia atraiu os olhares dos investidores em nível global porque é responsável pela integração de diferentes sistemas para conduzir grandes empresas ao mundo digital. Com uma plataforma inovadora e arquitetura flexível, conecta aplicativos, servidores, dados, clouds, dispositivos, ecossistemas de parceiros, entre outros. 


Isso tudo acontece sem o empreendimento abrir mão dos requisitos que são importantes para todas as empresas: performance, resiliência e segurança. E como a Digibee faz isso? Construindo uma plataforma 100% na nuvem baseada em low code, ou seja, pouco código, e ainda, com criptografia, logs, cofre de senhas e outros. 


Assim, a organização ajuda empresas de todos os segmentos a modernizar, reestruturar e gerenciar suas arquiteturas de sistemas, aprimorando processos e ferramentas, para que elas possam atingir os objetivos de negócio de maneira mais rápida, fácil, segura e com menos custos. Com presença em países como Brasil, Estados Unidos, México e Chile, o portfólio da empresa conta com importantes marcas globais, como Lowe’s, Accenture e a varejista americana Payless. No Brasil, a Digibee atua com organizações como Itaú Unibanco, B3, Assaí Atacadista, Carrefour Brasil e Dasa.


Perfil do novo consumidor e o mercado de soluções em tecnologia


Fato é que os consumidores digitalizaram seus hábitos de consumo e isso impulsionou as empresas a acelerar ainda mais os processos de transformação digital. A mudança rápida para o comércio digital estabeleceu um padrão alto para muitos varejistas, pois a necessidade de uma experiência cada vez mais personalizada se tornou real. 


Muitas marcas tinham (e algumas ainda têm) sistemas digitais legados, ou seja, um sistema formado por ferramentas engessadas, que não contam com arquitetura flexível ou que não evoluem de acordo com a evolução digital. Conclusão: essas empresas tiveram (e muitas ainda têm) que se adaptar rapidamente para sobreviver. 


Um exemplo disso é a padronização das experiências omnichannel, que traz como prioridade o conceito de presença Figital (Físico + Digital). Isso significa que as empresas hoje não podem ter só loja física, elas precisam estar online, que é onde a maioria dos consumidores estão.


Veja o gráfico da Hootsuit que aponta a presença de consumidores no ambiente digital:


O que vem para o futuro?


Um indicador de sucesso do modelo de negócio da Digibee é que a companhia ultrapassou a marca de mais de 1.5 bilhões de integrações por mês, em 2022, e deve atingir 3 bilhões de integrações por mês este ano de 2023. 


Em 2023, a corporação pretende contribuir para toda a transformação do mercado em âmbito global e levar para clientes corporativos uma tecnologia base e uma arquitetura moderna para que estas empresas sejam capazes de criar automações avançadas de forma independente.


Para este cenário acontecer, a startup utiliza de uma estratégia de crescimento que está pautada em conquistar o mercado americano, que é o mais competitivo e representa mais da metade do mercado global de software. E para apoiar este momento de crescimento, uma das prioridades da Digibee é investir no time.


Eu, particularmente, fico muito feliz com a evolução da Digibee. Sem contar que um dos seus objetivos de negócios é ser a maior empresa de tecnologia de origem brasileira do mundo, que vai gerenciar toda a malha interconectada de pessoas, sistemas, serviços, aplicações e softwares. E transformar a vida das pessoas através do empreendedorismo é o meu propósito como investidora.


E para o futuro, a startup está apostando na parceria estratégica com a GFT, com o objetivo de facilitar e acelerar a integração de sistemas, visando solucionar problemas em migrações de forma eficiente, através de uma potente política de dados, objetivos claros e uma metodologia de mapeamento de processo única. 


Clique aqui
para saber mais sobre essa parceria e conhecer um pouco mais sobre o futuro desta integração empresarial, via #TransformaçãoDigital #IntegraçãoDeSistemas.

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